sábado, 14 de janeiro de 2012

Zoiada de revestréis

Ola povo....
Não gente, Cláudio não comeu as ervas...kkkk 
Como a proposta deste blog além de postar bons textos, teses e abobrinhas ( além das minhas) continua, vamos a um bom texto!




UM OLHAR DIFERENTE




Por Cláudio El-Jabel (Kambami)

Hoje acordei com vontade de tentar, fui dormir bem tarde ontem e fiquei pensando se temos o entendimento da voracidade humana em elencar diferenças para com isso insuflar a guerra, por que não poderíamos doutrinar de forma pacífica o entendimento da sobrevivência na Paz?

Na metafísica da guerra temos a compreensão do preparo mental para o conflito. Vivemos em uma época descrita como pacifista, eu por outro lado diria que é uma época de trégua, onde um lado tenta fingir estar calmo enquanto o outro, ganha tempo para um poderio mais eficaz e sem tantos estragos.

O uso sem compreensão da posição ascética torna o homem em seu interior, algo plástico sem vida, corrompendo de forma não natural sua idéia de ser. Nesse ponto entra a religião com sua retrógrada e insensata regra de purificação, com promessas desproporcionais a cena cotidiana de um mundo globalizado.
Cordeiros e lobos é uma mesma face interior de todo ser humano, bastando para apresentação o confronto, seja ele de idéias ou mesmo de sobrevivência.

A magnitude do ser não está no seguir regras sociais, antes disto há uma outra face que rege a concepção humana e a essa chamamos de ditames, onde  a consciência e a razão falam alto ao corpo físico para que movimente, reaja, realize de forma clara e sustentável o permanecer.

Esse conflito humano perdura e faz com que muitos se percam em um balizamento que não pode e nem deve ser igual, pois se entende que cada ser é um Universo independente e suas forças aparentemente iguais na realidade são completamente diferentes.

Cada mundo é único, cada vivente é individual, não somos frutos de uma mesma semente e sim poderíamos arriscar em afirmar que seríamos de uma mesma árvore.

Poderíamos apontar que o heroísmo é um fator importante na criação e desenvolvimento da guerra, pois é a forma desprovida de acreditar estar correto que abrem asas a imaginação do conflito e com isso angariar sustento ao gozo de importância perante os seus seguidores.

O eterno conflito humano quando não satisfeito recria situações para novos confrontos e com isso alimenta de forma “vista como saudável” a suposta proteção de algo invisível, plantado e alimentado ininterruptamente por toda geração humana.

Para tanto não precisamos ir tão longe em entender que por toda nossa vida ouvimos e fomos alimentados até mesmo por acadêmicos que se há seres extraterrestres, com certeza se tem tecnologia mais avançada ao ponto de poderem visitar-nos só o fazem na intenção de escravizar. Aqui vale lembrar do dito popular, “medir-se pelos próprios atos”.

Nascemos vorazes e assim como nos comparamos a deidades também somos comparados a vírus e relembrando a Matrix, diria, chegamos, nos apossamos e consumimos tudo a nossa volta, ao terminar olhamos para o lado e percebemos que no quintal vizinho podemos dar continuidade a nossa insaciável fome.

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