Hellou pouvo espectorante deste blougue !!!
Seguindo as publicações de nosso amigo Kambami, que venham as Favas, as do Àrìdan..kkk
Mas falando e escrevendo sério, o interessante é que as vezes literalmente tropeçamos em algumas ervas e raizes , sem termos a noção de como elas podem ter um fim culinário, terapeutico e religioso.Bom apetite!!!
A FAVA DE ÀRÌDAN
(Tetrapleura tetráptera)
Para muitos que entram para religiões afro começam
aprendem a terem um contato mais intimo com ervas, folhas, frutos, cascas,
sementes e favas.
Aqui farei um descrição sobre a fava de àrìdòn ( Aridan,
Alidan, Kiaka, Angulu, Munyegenye e etc...). Há de fato uma infinidade de nomes usados para esta
fava.
A Fava consiste
em um envólucro que protege as sementes e em algumas espécies são usadas ainda
verdes como leguminosas em outros espera-se que amadureçam e sequem para serem
trituradas ou delas serem retiradas suas sementes.
Esta fava é muito conhecida no Candomblé pois faz parte
indispensável do Ritual iniciático de qualquer neófito.
Seu uso é exatamente no sentido da proteção que vai
efetuar ao inicado quando misturada claro a outras no preparo do pó sagrado que
também irá receber em cada vertente seu nome específico como atín, monakongue,
pemba e etc...
Estes pós vistos como sagrados dentro da cultura
religiosa servem para criar um fechamento do corpo mediúnico colocando o então
iniciado em estado de alteração necessária para seu estado de transe mediúnico
com seu Orixá, Inkisi ou Vodun.
Não é por acaso que muitos velhos da vertente Djeje
costumam chamar esta fava de AliDan pois
Dan nessa cultura é uma serpente e Ali uma palavra introduzida da cultura
Egípcia que tem o significado de Elevado, Admirável, referencia essa que damos
a Deus logo o entendimento natural seria
AliDan ( Cabeça da cobra ) bem parecida mesmo com a fava.
A Cabeça nesse sentido faz alusão ao estado em que se encontra o neófito
no ato de sua inicação pois o pó que se prepara com a fava serve para abrir os
chacras mediúnicos ao ponto da percepção do médium iniciado ter uma capacidade
acima da que teria como uma pessoa comum em estado normal, por esse motivo só
pode dar vida a um inicado quem assim o foi.
A cobra tem o valor que ultrapassa o entendimento
cultural Fon pois é símbolo de diversas outras culturas e em seu significado
maior podemos entender o da eternidade.
Por outro lado os fatores químicos contidos nessa fava
foram estudados e qualificados para diversas finalidades.
Usada largamente em alguns países como tempero para
alimentos, remédios, cremes e até bebidas.
“Prekese é o nome dado na língua Twi para a árvore Tetrapleura tetraptera (Leguminosae); Prekese, também é o nome dado a bebida
de ervas com
extratos da fruta
Tetrapleura tetraptera,
basicamente um gin.
O fruto tem baixo teor de sódio, rico em potássio,
ferro, magnésio, fósforo e vitamina
C. A fruta seca que está disponível em lojas de Gana e em Londres é usada na culinária.
Estudo biológico tem mostrado que o extrato Prekese tem algumas ações terapêuticas úteis para hipertensão e asma. Componentes ativos incluem Scopletin que parece ter uma ação relaxante sobre o músculo liso, ajudando a aliviar a constrição nos bronquíolos do pulmão, e em vasos sanguíneos constridos. A pesquisa mostrou que Tetrapleura tetraptera também tem anti-ulcerogênica, mollusicidal, e ação anti-microbiana.” (Tradução livre do site http://www.nkran.net/food_and_drink.jsp por Cláudio Kambami).
Estudo biológico tem mostrado que o extrato Prekese tem algumas ações terapêuticas úteis para hipertensão e asma. Componentes ativos incluem Scopletin que parece ter uma ação relaxante sobre o músculo liso, ajudando a aliviar a constrição nos bronquíolos do pulmão, e em vasos sanguíneos constridos. A pesquisa mostrou que Tetrapleura tetraptera também tem anti-ulcerogênica, mollusicidal, e ação anti-microbiana.” (Tradução livre do site http://www.nkran.net/food_and_drink.jsp por Cláudio Kambami).
Abrange indicações moluscicida e é usada contra a
esquitossomose. Também é usada como cardiovascular, neuromuscular,
antinflamatório, bactericida, hanseníase e acreditem, como um veneno
paralizante para peixes bem parecido com o uso que nossos índios fazem com a
casca de determinadas ervas da amazônia para tal finalidade.
(Por Cláudio Kambami)
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