Ontem depois que postei o texto, explêndido aliás sobre a cultura Yorubá ( tem gente ainda que pensa que da África só tem fome e AIDS) fiquei pensando se não estaria eu querendo promover o blog as custas de informação alheia.Foi depois que coloquei o link no facebook.Sabe que até me deu um dor na consciência?
Porém, fazendo uma análise do que rola por ai na internet, especialmente em fóruns, onde sem pudor nenhum, as pessoas copiam e colam textos e publicam como se fossem seus.Lógico que não há burros em grande quantidade, e com um mínimo de observação, dá para saber exatamente se o texto é da pessoa ou não, comparando com as postagens antigas dela, observando itens básicos, como parágrafos, acentuação, concordância verbal, e alguns nem se dão conta que sempre escrevem em caixa alta e o texto "maravilhoso" veio em caixa baixa (minúsculas).
Creio que até pelo "afã" de estar no top das postagens, as vezes até por faltar didática melhor na escrita, seja justificável copiar e postar, para expressar ou ilustrar uma idéia formalizada.Mas que pelo menos publiquem a fonte no final.
Dando mais uma rodada pela internet, observo que pipocam muitos cursos das mais diversas religiões, e diversos campos profissionais, desde gestão empresarial, administração, entre outros.No campo "religião" ficou muito fácil fazer apostilas e vender, afinal está tudo prontinho! é só formatar e vender, não quando dando ares que a pesquisa, desenvolvimento foi feita toda a uma só mão.
De certa forma, atire uma pedra também quem nunca copiou uma imagem, um texto?
O problema reside no faturamento sobre a imagem, sobre o texto, enfim, já começamos a adentrar pelo âmbito das leis de direito autoral.
Uma coisa é copiar uma imagem de uma flor da internet, imprimir em casa ou pagar para alguém fazer o serviço de impressão e outra é pegar a imagem e fazer 10.000 cópias em uma gráfica e vender na 25 de março em São Paulo a 5,00 cada uma.
Creio que usarmos em nossos Templos, casas, blogs, facebook e afins os textos para caráter didático sem fins lucrativos, é perfeitamente justificável.
Eu assisti uma entrevista do Sócrates e o entrevistador perguntou o que era jogar futebol a ele, e se ele havia ganho dinheiro jogando.Foi uma das respostas mais brilhantes que já escutei.
Disse ele:" você acha que Da Vince quando pintou a mona lisa fez pensando em ganhar grana? você acha que qualquer pintor, escultor, grafiteiro faz a obra pensando em quanto ela irá valer? não , ele faz por PRAZER."
O ganho financeiro acredito que deva ser então um resultado natural da arte, da escultura, do texto.
Fiquei mais aliviado e pensei comigo, "ufa, então irei continuar pegando alfarrábios e postando aqui e hora ou outra dando uns pitacos a respeito".O blog é aberto a qualquer tipo de comentário.Só não irei ficar respondendo tipo "consulta".Não sou parceiro do google e nem tenho yahoo escrito na testa..kkk.É apenas uma mola de instigar a pesquisa.
Se há quem faz apropriação indébita de textos e vende, um dia a consciência irá apertar e dia menos dia também, o bolso pode doer mais ainda, sintoma de algo chamado "indenização".
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